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Dilma quer 400 mil além de 2 milhões de moradias

Saiu no Globo: “Dilma: 'queremos um país de classe média' ”.
publicado 13/01/2012
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Saiu no Globo, na pág. 11:

“Dilma: 'queremos um país de classe média' ” - clique aqui para ler o que o Conversa Afiada tinha dito sobre isso:

"Mas eu quero garantir a vocês que o ano que vem será ainda maior. E nós,  como prometemos quando lançamos o Minha Casa Minha Vida – II, os dois milhões de moradias (até 2014), estamos considerando, até junho, ampliar este número para mais 400 mil. Isso significará 400 mil moradias para essa faixa de renda até R$ 1,6 mil."

Que horror !

O Blog do Planalto descreveu a solenidade em que Dilma, o JK de Saias, assinou convênio com o Governo de São Paulo para construir 97 mil moradias populares em São Paulo (que horror !) :

Presidenta Dilma anuncia a construção de 100 mil casas em SP


Ao participar hoje (12) da assinatura de termo de compromisso com o governo de São Paulo para a construção de 97 mil unidades habitacionais do Programa Minha, Casa Minha Vida (MCMV), a presidenta Dilma Rousseff assegurou a construção de mais 3 mil moradias, totalizando 100 mil no estado. As unidades serão destinadas a famílias com renda mensal de até três salários mínimos e serão construídas até 2015.


“Essa é a grande novidade de hoje. Nós não vamos fazer 97 mil, governador [Geraldo Alckimin], porque 97 é conta quebrada; vamos fazer 100 mil unidades. Os 3 mil nós assumimos”, disse a presidenta.


Ela afirmou ainda que, assim como ocorreu em 2008, a resposta brasileira à crise financeira internacional é a ampliação dos investimentos e a manutenção do nível de consumo. E disse que o programa Minha Casa, Minha Vida é exemplo da ação brasileira, uma vez que, ao mesmo tempo em que garante a inclusão social por ter como alvo a população pobre, gera empregos, especialmente na construção civil.


“O Minha Casa, Minha Vida, ao lado do Brasil sem Miséria, completa a possibilidade do grande desafio que temos hoje, de promover a igualdade de oportunidades (…). Nós não queremos um país de bilionários e de pobres. Queremos um país de pessoas ricas e prósperas, sim, mas queremos, sobretudo, um país de classe média, e ninguém é classe média se não tiver sua casa.”


Em seu discurso, a presidenta ressaltou a importância da parceria com o governo de São Paulo, estado “imprescindível para o desenvolvimento do país”. E disse que a adesão do governo estadual resolve o que era a grande dificuldade para a ampliação do programa na capital paulista: o preço e o acesso aos terrenos. Para a construção das unidades, a União investirá R$ 6,15 bilhões e, o governo do estado, mais R$ 1,9 bilhão.


“São Paulo é a terceira maior região metropolitana do mundo não por acaso. É porque aqui se atraem empregos, têm oportunidades, e é de fato um local fundamental para o país. Mas há consequências disso: atrai a população e o preço da terra se torna caro. Hoje é um momento muito importante, pois o governador vai viabilizar um processo que tínhamos dificuldade aqui, que é o preço e o acesso à terra.”


Dilma Rousseff destacou o caráter republicano da relação com o governo paulista e afirmou que “não se faz e não se pode ter dentro de políticas governamentais relação de atrito com estados e municípios”. Nesse sentido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lembrou dos programas de sucesso resultados de parceria do estado com o governo federal e, assim com a presidenta, assegurou continuidade desse processo.


“No que depender de São Paulo, esses alicerces que proporcionam harmonia dos governos em benefício da população permanecerão de pé, em meio a qualquer intempérie. Estamos juntos para trabalhar em prol da população”, disse o governador.


Minha Casa, Minha Vida – O Programa Minha Casa, Minha Vida já contratou a construção de 1.462.133 moradias em todo o país. Mais de 540 mil unidades habitacionais já foram entregues, do total de 719.522 concluídas. Atualmente, 742.611 casas e apartamentos estão em construção. E na segunda fase do programa, o governo federal vai investir R$ 125,7 bilhões na construção de 2 milhões de moradias até 2014.