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Dilma amplia o acesso do pobre à Educação

Blog do Planalto: "O início de uma nova etapa de expansão das universidades e institutos federais"
publicado 16/08/2011
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Saiu no blog do Planalto:

 

O início de uma nova etapa de expansão das universidades e institutos federais


Um dos compromissos de campanha à Presidência da República saiu do papel e começa a ganhar forma com o anúncio do plano de expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica. Assim, o país irá ampliar ainda mais a oferta de vagas em universidades e institutos federais até 2014. O plano – apresentado no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (16/8), em cerimônia que atraiu ministros, governadores, prefeitos e educadores – teve a comemoração da presidenta Dilma Rousseff, que o classificou como o início de uma nova etapa da educação brasileira.


“Hoje nós demos inicio a uma nova etapa de expansão. É grande a minha satisfação, pois torno realidade um compromisso assumido na minha campanha à Presidência da República”, disse a presidenta Dilma, para em seguida recordar que foi no governo do ex-presidente Lula e do ex-vice-presidente José Alencar, que não tiveram formação universitária, que começou o processo de construção de campi de universidades e escolas técnicas.


Dilma Rousseff apresentou os números do plano de expansão para ilustrar os avanços no setor educacional. Ela lembrou que o país chegará ao fim de 2014 com duas vezes e meia o número universidades. Nos próximos anos, serão criadas quatro novas universidades federais, abertos 47 novos campi universitários e 208 novos Ifets, disse a presidenta.


“Os números falam por si. Nos próximos quatro anos, meu governo entregará 208 novos Ifets. Quando chegarmos em 2014, o Brasil terá 500 Ifets. É um número muito importante para o país, que não quer mais ser um país aquém do potencial da população”, destacou.


A presidenta destacou também outro ponto: levar o ensino técnico e universitário para o interior do país, como meio de promover o desenvolvimento de cada região. As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá; já a Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. O estado da Bahia ganha duas instituições: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.


Ainda no discurso, a presidenta Dilma lembrou que os instituto federais contam atualmente com 600 mil alunos. Ela comentou também sobre o esforço do governo federal em combinar a oferta e vagas públicas em universidades privadas por meio do ProUni. Deste modo, alunos de famílias carentes podem cursar a rede privada de ensino superior. Porém, a presidenta esclareceu que se os antecessores tivessem feito a expansão da oferta de universidades e escolas técnicas o país estaria num posto mais avançado.


Dilma Rousseff pediu apoio dos parlamentares para aprovação do Pronatec, proposta já enviada ao Congresso Nacional. “Falo aqui também do Pronatec. Peço aos parlamentares que nos ajudem na aprovação do Pronatec. É aquele programa de ensino médio que introduz na educação brasileira um momento decisivo que é a formação técnica e profissional. Vai significar para o Brasil aumento de melhora da qualidade do emprego”, destacou.


A presidenta comentou também sobre o programa Ciência sem Fronteiras, que colocará à disposição 75 mil bolsas de estudo, com recursos federais, em universidades no exterior. Ela previu também outras 25 mil bolsas custeadas pela iniciativa privada. No final, destacou o momento pelo qual o Brasil atravessa que irá exigir mais investimentos, seja em infraestrutura, seja na formação dos jovens brasileiros, e descartou qualquer risco de contágio por parte de outros países que enfrentam crises financeiras e onda de protestos.


Recursos - O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que o plano prevê investimentos de cerca de R$ 7 milhões para cada unidade de Ifet, e entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões para implantação dos campi em cada município. Haddad concedeu entrevista coletiva após a solenidade.


Sobre a votação no Congresso Nacional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o ministro disse acreditar que as lideranças parlamentares “estarão sensíveis em relação a esse projeto que é imprescindível para o desenvolvimento nacional”.



NavalhaO Farol de Alexandria, notável professor universitário, o Príncipe dos Sociólogos, deixou de herança 45 universidades.

Hoje são 59.

Em três anos, haverá mais quatro.

E 294 novos campi.

Em 2003, o Farol de Alexandria deixou 140 unidades federais de formação profissional com 160 mil vagas.

Hoje há 354 unidades com 420 mil alunos matriculados.

Em 2012, serão construídas 88 novas unidades com 600 mil matrículas.

O Farol de Alexandria é um jenio.

Em tempo: o Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail do Deputado Emiliano José:

O estado da Bahia ganhará mais duas universidades federais e nove Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Ifets. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 16, pela presidenta Dilma Roussef, no Palácio do Planalto, em Brasília. A presidenta Dilma ressaltou a importância da expansão da Rede Federal de Educação Superior, Profissional e Tecnológica.  "Levar a educação para o interior do Brasil é o mesmo que construir, para cada região do Brasil, um caminho para o desenvolvimento, para acesso ao mundo do conhecimento". O deputado federal Emiliano José (PT-BA), que se empenhou nestas reivindicações, comemorou.


De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, os critérios para a escolha das cidades que vão abrigar as novas unidades federais foram técnicos e têm o objetivo de reparar desigualdades sociais que fazem parte da história do Brasil. O governador Jaques Wagner também esteve presente na cerimônia no Palácio do Planalto.


A implantação das unidades federais de ensino é uma das conquistas do deputado federal Emiliano José (PT-BA), um dos integrantes da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE). O parlamentar comemorou a ampliação do ensino superior público na Bahia e aplaudiu a decisão: "a presidenta prossegue, assim, a política iniciada com o governo Lula face à educação brasileira. Insiste na interiorização da Universidade brasileira e, também, no fortalecimento e interiorização do ensino tecnológico".


As duas universidades federais terão unidades em diferentes cidades. A Universidade Federal do Sul da Bahia terá sua sede em Itabuna, e campi em Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Já a Federal do Oeste da Bahia, com sede em Barreiras, terá unidades em Barra, Bom Jesus da Lapa e Luís Eduardo Magalhães.


Destaque também para a implantação de um dos nove Ifets baianos em Santo Antônio de Jesus. A instalação desta unidade no município foi uma das pautas articuladas por Emiliano em audiência realizada em Brasília, em junho deste ano, com a participação do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, do prefeito da cidade, Euvaldo de Almeida Rosa e de representantes da comunidade local. As cidades de Xique-Xique, Serrinha, Itaberaba, Alagoinhas, Brumado, Lauro de Freitas, Juazeir o e Euclides da Cunha também receberão os novos Ifets. No total, a Bahia contará com 15 Institutos Federais de Educação.

Incluídas no Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Superior, Profissional e Tecnológica do governo federal, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) também serão beneficiadas. A UFBA ganhará um campus de extensão em Camaçari, região metropolitana de Salvador e a UFRB passa a contar com um campus de extensão em Feira de Santana. A meta do governo federal é atingir a marca, até 2014, de 250 mil vagas em universidades federais e mais de 600 mil matrículas nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.


Emiliano José é jornalista, escritor, deputado federal (PT/BA)



Paulo Henrique Amorim