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Dilma detona PSDB e PT de São Paulo

O PT de São Paulo e o PSDB de São Paulo precisam passar a vassoura.
publicado 11/06/2011
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A escolha de Gleisi Hoffmann para o lugar de um exuberante quadro do PT de São Paulo.

A escolha de Ideli Salvatti em vez de múltiplos candidatos do PT de São Paulo.

Três derrotas consecutivas para Presidente expõem a obsolescência das lideranças do PSDB de São Paulo, cuja representação mais dramática são Padim Pade Cerra e o Farol de Alexandria.

A eleição da Dilma e a primeira troca no Ministério - o Zé Cardozo que se cuide - indicaram que ela, finalmente, tratou o PT de São Paulo pelo que é o PT de São Paulo: não ganha uma eleição há 17 anos.

O Farol de Alexandria e o Padim Pade Cerra só não falam sozinhos porque o PiG (*) os mantêm em regime de balão de oxigênio.

Como disse esse ansioso blogueiro, o Cerra hoje é movido a derrota, tal a violência que ele aplica num ataque ao Bolsa Família, que ele tanto elogiou na campanha.

O PT de São Paulo e o PSDB de São Paulo precisam passar a vassoura.

O que a Dilma fez foi devolvê-los ao que eles são: derrotados.

Maria Inês Nassif, que tanta falta faz, e Márcio Pochmann já tinham chamado a atenção deste ansioso blogueiro para a simultaneidade da queda do poder econômico e político de São Paulo.

A economia de São Paulo não é mais o epicentro da economia brasileira, nem o seu polo mais dinâmico.

O plano secreto de Lula deu certo: fez o Brasil crescer para fora de São Paulo.

Seria inevitável que isso tivesse uma consequência política, e ela está aí: a decadência do PSDB e do PT de São Paulo.

Lula mascarou um pouco essa realidade.

Lula deu gás ao PT de São Paulo.

E Lula provocava, inevitavelmente, uma polarização com a elite branca de São Paulo.

Um dia, o Lula desencarna.

Cedo ou tarde.

E, nesse processo, leva com ele uma parte do prestígio de São Paulo: do PT de São Paulo e dos tucanos que o odeiam.

O campo de disputa está mais plano.

E São Paulo deixou de ser o pico culminante.

São Paulo hoje é, apenas, depósito das ruínas do PiG (*).


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.