Brasil

Você está aqui: Página Inicial / Brasil / 2011 / 05 / 12 / Código: ambientalistas querem entregar o Brasil

Código: ambientalistas querem entregar o Brasil

Converso com o velho amigo Luis Hafers, fazendeiro (como ele gosta de ser chamado) de café e soja.
publicado 12/05/2011
Comments

Converso com o velho amigo Luis Hafers, fazendeiro (como ele gosta de ser chamado) de café e soja.

Foi presidente da Sociedade Rural Brasileira e hoje se dedica a ler e pensar.

- Luis ...

- Um momentinho, você já assistiu ao “Inside Job”, aquele filme (“Trabalho por Dentro”), que conta aquilo tudo que eu te dizia ...

- Sobre como os neoliberais quebraram os Estados Unidos ...

- Exatamente !

- Já vi, Luis, já vi. (Clique aqui para ver “Obama está no Inside Job”) Mas o que eu queria te perguntar é o seguinte ... o que você acha do relatório do Aldo Rebelo ?

- Bom ! Ele é um homem sério !

- E comunista, Luiz.

- E daí ?

- Daí, nada. Mas o que ele tem de bom ?

- Ele cria responsabilidade ambiental. Isso vai dar trabalho pra gente, muitos problemas, mas isso se resolve. Precisamos de regras, sem radicalismos.

- Quem são os radicais ?

- Os ambientalistas. A Marina é seria mas é radical. Se deixar na mão deles não se planta mais arroz no Rio Grande do Sul, nem café no Espírito Santo.

- Mas, a Marina diz que o Aldo combinou numa coisa e fez outra.

- Não acredito que ele tenha feito isso.

- Luis, o Aldo diz que tem dois objetivos principais: proteger o pequeno proprietário rural, e não deixar os verdes atrapalhar a agricultura brasileira.

- Veja bem: tem mesmo é que proteger os pequenos. Com radicalismo, você não deixa eles plantarem mais nada.

- E essa tese de atrapalhar a agricultura brasileira.

- É simples, Paulo Henrique: se deixar com os verdes e essas ONGs internacionais, eles quebram a agricultura brasileira. E a gente fica na mão dos estrangeiros.

- Mas, as ONGs também ?

- Tudo pago pelos gringos !

Clique aqui para ler a entrevista que este ansioso blogueiro fez com Aldo Rebelo na RecordNews.

E aqui para ler “Aldo venceu, a urubóloga perdeu duas vezes”.


Paulo Henrique Amorim