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Pezão e reconstrução do Rio. Tudo vai certo

Pezão tem a esperança de que, no próximo verão, com torpedos ou sirenes, ou qualquer outro meio, será possível evitar catástrofes parecidas
publicado 02/02/2011
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O Governo do Estado do Rio enviou esta semana à presidenta Dilma Rousseff um levantamento completo de:

- 260 encostas que são arriscadas;

- 193 pontes que precisam ser reconstruídas;

- 6 estradas estaduais que exigem reparos.

A presidenta já conseguiu financiar a construção de 8 mil casas na região serrana (Petrópolis, Teresópolis e Friburgo).

A Caixa Econômica liberou R$ 900 milhões para o início das obras, que fazem parte do programa “Morar Seguro”.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, do ex-Ministro Carlos Minc – sob cuja administração, posterior à da Blá-Blá Marina, aquela que  é verde por fora e azul por dentro, e reduziu o desmatamento mais do que ela -  Minc já identificou 30 cidades em que será preciso instalar o programa Morar Seguro.

O programa “Minha Casa Minha Vida” criou no Brasil – no Governo Nunca Dantes – um financiamento de casa popular para famílias de 0 a 3 Salários Mínimos.

“Se for possível manter o Minha Casa e o financiamento de zero a três por dez anos, a gente acaba com a favelização no Brasil”.

Essa declaração e as informações acima são do Pezão, o vice-governador do Rio e Secretario de Obras do Estado.

Ele deu uma entrevista a este ansioso no programa Entrevista Record, da Record News, que foi ao ar ontem.

Pezão praticamente mudou-se para a região serrana.

E conta que o Estado do Rio se articulará para replicar o programa de alerta de emergências da Geo-Rio, a Fundação da cidade do Rio que, neste momento, monta um programa pioneiro e exemplar de previsão e alerta de catástrofes.

Pezão contou que, mesmo nessa ultima tragédia da Serra do Rio, associações de moradores de quatro comunidades de Friburgo conseguiram tirar todos os moradores quando viram que os rios Bengala e córrego do Dantas começaram a encher.

Mandaram torpedos pelo celular que mobilizaram as comunidades rapidamente.

Pezão tem a esperança de que, no próximo verão, com torpedos ou sirenes, ou qualquer outro meio, será possível evitar catástrofes parecidas.

Porque, se for para depender da Globo, está tudo perdido.

(Clique aqui para ver o patético vídeo do repórter da Globo que quis ser mais importante que a notícia e disseminou um pânico injustificado)

Quem tem razão é o Pezão: esse 0 a 3 do Nunca Dantes faz milagre !

Em tempo: este ansioso blogueiro fez questão de  reproduzir trechos da excelente entrevista do Pezão para combater aquela sinistra senha do PiG (*), “nada vai dar certo”.

Depois da catástrofe, primeiro o PiG disse que a culpa era do Lula.  

Depois, que era da Dilma e do Cabral.

Em São Paulo, segundo o Padim Pade Cerra, a culpa é de Deus.

Uma colonista (**) da GloboNews chegou a insinuar que o Cabral tirou férias, mesmo depois de saber que a chuva ia cair forte.

Depois, ao ver que as providências no Rio começavam a ser tomadas, o PiG passou a usar a palavra de ordem “nada vai dar certo”.

É que eles não conhecem o Pezão.

 

Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.