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Johnbim dará ao Brasil duas políticas externas

O Itamaraty e a presidente Dilma Rousseff desenvolverão uma política externa independente.
publicado 01/12/2010
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Os escandalosos documentos do WikiLeaks que tratam da relação promíscua do Ministro da Defesa do Brasil com o embaixador dos Estados Unidos terão uma consequência desastrosa.

O Itamaraty e a presidente Dilma Rousseff desenvolverão uma política externa independente, na melhor tradição do grande presidente João Goulart.

O Ministro da Defesa, Nelson Johnbim, desenvolverá a sua própria, pessoal, serrista, política de relação especial com a embaixada americana.

Vamos ver o caso do pré-sal.

O pré-sal é o maior legado econômico do presidente Lula.

Preservar a sua integridade para os brasileiros é tarefa de quem herdou o legado de Lula: Dilma Rousseff.

O cerco americano ao pré-sal mal se desenha.

Este ordinário blogueiro pode assegurar que uma das preocupações da diretoria de Sérgio Gabrielli, na Petrobras, é a soberania brasileira sobre o mar territorial em que se encontram as reservas conhecidas e por conhecer do pré-sal.

O Itamaraty da presidente Dilma Rousseff e do assessor especial, professor Marco Aurélio Garcia,  tudo fará para garantir que "o pré-sal é nosso!".

O Ministro serrista Nelson Johnbim poderá desenvolver na sua poderosa Pasta uma política externa extraída do legado entreguista de seu patrono intelectual e político, Fernando Henrique Cardoso.

Caberá ao serrista Johnbim comprar, expandir, desenvolver aqui dentro, uma poderosa frota de submarinos nucleares que o "cretino" do embaixador americano chama de "elefante branco".

Caro amigo navegante: você acha que o Johnbim fará a política do "pré-sal é nosso!" ?

No primeiro governo dele, o pré-sal seria da Petrobrax.

Dizem que o presidente Lula considerava boa política o conflito permanente e explícito entre seu Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BankBoston, provisoriamente na presidência do Banco Central do Brasil.

Que Deus nos proteja de um governo com duas políticas externas.

Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim