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Dilma quer antecipar em dois anos a erradicação da pobreza

O Brasil pode deixar de ter pobres em dois anos.
publicado 19/11/2010
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Enquanto José Serra tratava do aborto – com aquele gerúndio abominável, “o Brasil que está nascendo” – a Dilma prometia dedicar-se à erradicação da pobreza.

Foi o que ela fez ontem, numa de suas primeiras reuniões públicas, depois que voltou de Seul.

O Brasil pode deixar de ter pobres em dois anos.

Veja o que disse o site Vermelho:


Dilma quer redução da meta de erradicação da pobreza em 2 anos


A presidente eleita Dilma Roussef reuniu nesta quinta (18), no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, especialistas para discutir uma de suas principais propostas de governo: a erradicação da pobreza. Em condições normais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta que o fim dessa situação no país deverá ocorrer em 2016.

Dilma quer antecipar essa meta em dois anos. Para isso, propõe ampliar o Bolsa Família e intensificar programas sociais para moradores de rua, indígenas e quilombolas.


O presidente do Ipea, Márcio Pochmnann, que também participou da reunião, disse que é possível antecipar a meta de erradicar a miséria no Brasil de 2016 para 2014 e que o caminho é “aperfeiçoar e sofisticar” a atual política social. “Essa possibilidade cabe no Orçamento e não pode ser função exclusiva do governo federal, deve ser articulada, integrada com diferentes esferas de governo”.


Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, a ideia é incluir cerca 750 mil famílias sem filhos entre os beneficiários do Bolsa Família nos próximos dois anos e dar escala a programas sociais específicos para população de rua e comunidades indígenas e quilombolas.


Deverá ainda haver um reajuste no Bolsa Família, mas não está definido o índice. “O reajuste acontecerá. Temos vários estudos, vários cenários que serão apresentados a ela, e ela tomará a decisão”, disse a ministra.


O governo Dilma terá um fórum permanente para a área social, com especialistas e representantes de pastas do governo.


Herança bendita


Na reunião, a presidente afirmou aos especialistas que o principal desafio da área social no seu governo será ampliar e aperfeiçoar a “herança bendita” deixada pelo Governo Lula. Os principais resultados dessa herança são os 36 milhões de brasileiros que entraram na classe média, 28 milhões que saíram da linha de pobreza e cerca de 15 milhões de empregos criados.


No primeiro discurso como presidente eleita, Dilma enfatizou que iria aprofundar o olhar sensível do “Governo Lula para os mais pobres e será essa sensibilidade, agora com o traço, o espírito e a força feminina, que sublinhará o eixo da continuidade da mudança.”


Além de Pochmann e a ministra Márcia Lopes, participaram da reunião como especialistas o economista da Fundação Getulio Vargas Marcelo Neri e o representante regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano – um dos idealizadores do Programa Fome Zero.


De Brasília com informações de agências