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Serra pirou com livro do Amaury

O Conversa Afiada recebeu o seguinte comentário do amigo navegante Paulo Aguiar.
publicado 03/09/2010
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O Conversa Afiada recebeu o seguinte comentário do amigo navegante Paulo Aguiar:

"PHA, cada dia mais tenho convicção que o que está acontecendo é uma vacina para o que o livro do Amaury vai falar."

Navalha

Essa hipótese faz muito sentido.

A pseudo-crise da quebra do sigilo fiscal pode ser para melar a repercussão do livro do Amaury.

O jenio é um especialista na matéria.

A chamada crise dos "aloprados" foi o desdobramento da crise mais musculosa do superfaturamento de ambulâncias na jestão do Serra no Ministério da Saúde.

O PiG (*) e o jenio operaram com maestria a lambança dos "aloprados" e, numa tacada só, derrotaram Mercadante na eleição para Governador de São Paulo e esconderam as ambulâncias superfaturadas.

Agora, a suposta crise do Imposto de Renda do Eduardo Jorge exerceria a mesma função.

Botava uma tampa em cima da panela do Amaury.

Achava impressõses digitais da Dilma no Imposto de Renda do Eduardo Jorge.

E o jenio ganhava a eleição por nocaute técnico.

Deu com os burros n'água.

Essa é uma hipótese interessante.

Outra hipótese ouvi ontem do Nassif.

O Serra perdeu a bússola no exato momento em que soube o que o Amaury tinha para contar.

A história do Amaury, aqui neste ordinário blog já resumida, deixa nua, no meio do palco, a elite tucana de São Paulo.

Ali, naquele momento, o Serra perdeu o rumo de casa.

De lá para cá, foi uma besteira atrás da outra.

Ele, que já é um blefe, não conseguiu equilibrar ao mesmo tempo o prato da Dilma e o prato que repousam as operações comerciais de Ricardo Sérgio de Oliveira, Preciado e Daniel Dantas.

Foi aí que a vaca começou a ir pro brejo.

Lá no começo de 2010, o Serra já desconfiava que o Lula ia dar outra surra nele (em 2002, foi de 61% a 39%).

Segundo o Estadão, foi o Farol de Alexandria com sua visão privilegiada, quem convenceu o jenio de que tinha que ficar no campo de batalha.

Era a última esperança do paulistismo tucânico.

Aí, o Serra soube do livro do Amaury.

Essa hipótese do Nassif também é respeitável.

O Conversa Afiada tem outra, mais prosaica:

O Vesgo do Pânico sempre teve mais chance de ser Presidente que o jenio.

Porque, sem o PiG (*), esses tucanos de São Paulo não passariam de Resende.

Clique aqui para ler "O PiG vai à forra do Serra".

Clique aqui para ler "Amaury não violou sigilo nenhum. Todos os documentos são públicos".

 




Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.