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Jornalismo imparcial: Conjur dá notícia contra Dantas

Quando se trata de Daniel Dantas, não há registro de publicação mais imparcial do que o Conjur, do renomado jornalista Márcio Chaer
publicado 30/07/2010
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Quando se trata de Daniel Dantas, não há registro de publicação mais imparcial do que o Conjur, do renomado jornalista Márcio Chaer, insigne membro do SISTEMA DANTAS DE COMUNICAÇÃO - clique aqui para ler.

Sempre imparcial, Chaer fará as perguntas mais isentas da bancada do Roda Morta que entrevistará o corajoso juíz Fausto De Sanctis, aquele que prendeu Daniel Dantas duas vezes. (e Gilmar Dantas (*) mandou soltar duas vezes, num intervalo de 48 horas).

Com invejável insenção, Chaer hoje noticia estrondosa vitória de De Sanctis contra o passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas:

 

TRF-3 arquiva processo de Dantas contra De Sanctis

Por Cesar de Oliveira

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região arquivou representação movida por Daniel Dantas contra o juiz Fausto De Sanctis, titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O banqueiro do Opportunity reclamou do fato de o juiz ter autorizado o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a inspecionar e vistoriar imóveis rurais sequestrados durante a operação da Polícia Federal, batizada de Satiagraha, e do suposto vazamento de tal informação para a imprensa.

A ação foi arquivada pela Corregedoria do TRF-3 com o argumento de que a decisão foi “imparcial, jurisdicional e motivada, à vista da situação jurídico-processual constatada no processo”. A defesa do juiz é feita pelo advogado Pierpaolo Bottini.

De Sanctis permitiu ao Incra, em novembro do ano passado, vistoriar as fazendas no Pará que pertencem à Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, ligada ao grupo Opportunity, de Daniel Dantas. Este tipo de iniciativa é um dos primeiros passos para uma eventual desapropriação para fins de reforma agrária. O juiz, em julho de 2009, já havia determinado o sequestro de 25 fazendas e 450 mil cabeças de gado da empresa a pedido da Polícia Federal. A suspeita da PF era a de que a agropecuária pode ter sido usada para operações de lavagem de dinheiro obtido irregularmente em outras operações do banco.

Briga antiga
A atuação de De Sanctis como titular da 6ª Vara Federal, especializada em crimes financeiros, garantiu-lhe notoriedade. A mão pesada para aplicar a lei penal granjeou-lhe a simpatia de boa parcela de seus companheiros e da população, mas também lhe custaram pesadas críticas.

No caso da Operação Satiagraha, que investigou Daniel Dantas, o juiz foi acusado de formar um consórcio com o Ministério Público e com a Polícia Federal para forçar a condenação fora dos formalismos da lei. Nessa oportunidade, De Sanctis ganhou todas as manchetes ao decretar, pela segunda vez, a prisão de Dantas horas depois de o então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, entender pela ilegalidade da prisão — o que seria confirmado pelo plenário do STF.

Em 2008, um dia depois de o TRF-3 decidir manter o juiz à frente do processo contra o banqueiro, De Sanctis desistiu de concorrer à vaga de desembargador no tribunal para continuar como titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. “Não se trata de menoscabo ou desprezo de cargo relevante, muito menos de apego ou desapego”, disse em nota encaminhada à imprensa, naquela ocasião. Hoje, mudou de ideia e é o primeiro da lista para ocupar uma vaga no TRF-3.

Clique aqui para a ler a íntegra da decisão.

 

 

 

(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.