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FHC dá uma punhalada nas costas do Ali Kamel

A Urubóloga é do tipo que leva o Farol de Alexandria a sério
publicado 17/12/2011
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A Urubóloga é do tipo que leva o Farol de Alexandria a sério.

O Ali Kamel leva a sério o Farol de Alexandria e o perito Bolina.

Mal comparando...

O Ali Kamel, como se sabe, é o nosso Gilberto Freire, autor do best-seller Não, não somos racistas, onde demonstra (rsrsrsrs) que no Brasil não há tantos negros assim, mas pardos.

Um dia, D. Madalena chegou para o marido, Gilberto, e disse, “Gilberto, essa carta está há um tempo aqui em cima da tua mesa e você não abre”...

É para um Gilberto Freire com “ï”. Nao sou eu, ele repondeu.

Kamel é o Freire com "ï”da Moderna Sociologia/Antropologia Brasileira.

O livro best seller tem a finalidade de combater as cotas raciais.

Ou seja, é uma pregação, do alto do púlpito global, que engrossa as fileiras racistas, dos que bloqueiam a integração e a ascensão dos negros.

Pois não é que neste sábado quando se completa uma semana da Privataria - que o Ali Kamel sistematicamente censura na Globo - neste sábado o Fernando Henrique aplicou uma punhalada nas costas do Ali Kamel.

Logo no Ali Kamel, tão leal aos Privatas !

Na pagina 44 do Globo, a Urubóloga descreve com zelo e afeto uma tertulia que manteve com o Farol, segundo ela, capaz, ainda de ter “ideias instigantes”.

Uma dessas ideias instigantes é reconhecer que há “uma profunda diversidade cultural e ao mesmo tempo o preconceito e a desigualdade racial, que faz com que a elite seja majoritariamente branca “, resume a Urubóloga e dá a palavra ao Farol:
Defendo ações afirmativas, mas é preciso também manter o conceito de mérito (ele é um jênio ! - PHA). Uma vez na universidade, os estudantes devem ser estimulados a buscar o melhor desempenho (o que seria de nós sem inteligência desse quilate ! - PHA).

Percebe-se, amigo navegante, que nem nas páginas do Globo, pelas mãos traicoeiras da Urubóloga e do Farol, a Sociologia do nosso Gilberto Freire é uma derrota.

O ideal seria que o Kamel tivesse uma janela de uns quinze minutos por dia, no jornal nacional, para explicar ao pessoal da Rocinha que não somos racistas.

E cota racial é coisa de ameriano.

Os meus colegas da Record soltariam rojões de alegria !

Paulo Henrique Amorim