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Citibank e Opportunity: A BrOi pode afundar em Nova York

O Conversa Afiada reproduz suculenta reportagem que recebeu de Stanley Burburinho III.
publicado 27/02/2011
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O Conversa Afiada reproduz suculenta reportagem que recebeu de Stanley Burburinho III.

O amigo navegante já conhece o Burburinho I (reparador de iniquidades) e o II.

Agora surge na vida deste ansioso blog o III.

Com uma característica interessante: ele tenta (tenta, mas não consegue, aqui entre, nós, amigo navegante) imitar o estilo inimitável do ansioso blogueiro.

Ao III:

Dia 03 de Março, a Justiça Americana vai funcionar, longe das pressões do Gilmar Dantas (*), Tony Palocci, Zé Eduardo Cardozo, FHC e outros que consideram o Daniel Dantas “brilhante”.


Brilhantíssimo !


(Para saber mais sobre o Zé, clique aqui para ler “Ministro da Justiça defendeu Dantas até diante dos amigos do Berlusconi”).


Dia 03 de Março - número cabalístico - 03/03 -  às 10 horas da manhã, uma audiência pública na United States Court of Appeals for the Second Circuit vai decidir se o Citibank e o Opportunity poderiam esconder os documentos confidenciais da patranha da BROI e da espionagem da KROLL, patrocinada pelo Daniel Dantas.


(Segundo inequívoca investigação da Polícia Federal e que a Desembargadora Cecília Melo, por incrível, incrível coincidência, considerou que mereceria jazer, injulgada, na Primeira Instância. Mera coincidência com o que pretendiam os advogados de Dantas.)


Nos EUA não tem moleza.


E poucas coincidências.


Até o Michael Jackson já saiu algemado da Corte, assim como a celebridade  Lindsay Lohan.


O Madoff vai morrer na cadeia e era outro “brilhante” !


Lá, quanto mais rico e famoso, mais algemado fica para todo mundo ver que a Lei é para ser cumprida.


Nos EUA tem uma Lei chamada Sarbannes-Oxley.


Essa Lei diz que, se uma corporação americana estiver envolvida com corrupção ou outros crimes fora dos EUA, os seus principais executivos podem ir para prisão por 10 anos.


Imagine, amigo navegante: o Gilmar Dantas dá mais 358 Habeas Corpus para o Daniel Dantas no Brasil, e o Presidente do Citi vê o sol de Manhathan nascer quadrado pelos crimes do Daniel Dantas ?


A América se curva diante do Brasil !


Depois que o Citibank descobriu quem era o Daniel Dantas, o Citibank fez uma ação contra o Opportunity et caterva.


Pedia 300 milhões de dólares de indenização mais "punitive damages" que poderiam chegar a 1 bilhão de dólares.


O juiz Kaplan, de Nova York, julgou todas as vezes contra o Opportunity.


Disse em uma audiência que "isso  (o que o Dantas fazia – Santanley Burburinho III) cheira a roubo".


O Citibank ia ganhar a ação do Opportunity e ia deixar o Daniel Dantas pobre.


Aí o Daniel Dantas colocou no processo um monte de documentos para tentar demonstrar que o Citibank participou da contratação da Kroll para espionar todo mundo no Brasil.


(O Dantas é assim. Usa a Justiça, entope a Justiça, gasta dinheiro do povo que sustenta a Justiça para intimidar e não ir para a cadeia. Um dia o ansioso blogueiro Paulo Henrique Amorim pode contar como são as relações dele com Dantas, o passador de bola apanhado no ato de passar bola, e a Justiça. Até agora o ansioso ganhou todas.)


O Opportunity chamou para depor o Chuck Prince, que era o CEO (Chief Executive Officer) do Citibank e o Win Bischoff, que era o Chairman of the Board.


E eles foram até a Corte de NY (porque nos EUA não tem jeito! A Justiça não é só para p, p e ... p, não é, Dr Toron ?).


O Opportunity chamou também para depor a sua "amiga" de longa data, Marylinn Putney, funcionária do Citibank, que o ajudou a montar as operações com fundos em paraísos fiscais.


A tese do Opportunity era que, se tudo de que o Citibank acusou o Opportunity fosse verdade, então, o Citibank também participava das falcatruas.


Em bom português, uma espécie de chantagem.


E o Opportunity e o Citibank decidiram colocar "alguns" documentos em uma área confidencial.


Sem ordem judicial.


Eles que decidiram porque, nos EUA, tem um negócio chamado PACER (www.pacer.gov), que permite a qualquer um ver os processos judiciais na íntegra, passo a passo, com a transparência que exige uma Justiça correta e justa.


Só o que é confidencial (Sealed) não aparece no PACER. O resto aparece tudo.


Aí apareceu a BROI, a plataforma P-36 do Governo Lula.


E toma pressão em cima dos americanos.


A IstoÉ Dinheiro, onde trabalha o notável jornalista do Leonardo Attuch, que, por coincidência, publica reportagens que se casam direitinho com os interesses de Dantas, o notável Attuch publicou que os gringos vieram falar com o Mantega, ou que o Mantega foi falar com os gringos.


Nos novos vazamentos do Wikileaks BR, aparece a turma do Dantas a pressionar  a então Ministra Dilma Rousseff.


Clique aqui para ler “WikiLeaks inocenta Dilma na BrOi”.


O fato é que o Citibank fez o acordo da BROI e desistiu da ação contra o Opportunity, onde o Citibank ia ganhar mais do que ganhou na BROI (????).


Coincidência, não ?, amigo navegante ?


O “brilhante” é assim.


Na vida dele as coincidências são sempre a favor dele.


Porém, porém, quando a ação ia terminar, um brasileiro de que o Dantas gosta muito, Luís Roberto Demarco, entrou com uma "motion to intervene" no processo.


O objetivo era ver os documentos confidenciais.


Na primeira instância, o juiz autorizou (granted) Demarco a intervir no processo.


Mas não o autorizou a ver os documentos confidenciais.


Ué ?! Demarco podia entrar na sala dos documentos e não podia acender a luz.


A advogada de Demarco quer acender a luz, e apelou para o "Second Circuit".


E disse que não é só o Demarco que quer ver os documentos.


Disse que os documentos são públicos e, portanto, qualquer um pode ver: a Justiça Inglesa (que já sentenciou o Daniel Dantas definitivamente como falsificador de ficha bancária), o Ministério Público Federal do Brasil, a Polícia Federal, o STF, o ministro Eros Grau, que se sentou em cima de documentos do Dantas, o corajoso Juiz Fausto de Sanctis, que foi promovido e não pode julgar Dantas, e até o ansioso blogueiro Paulo Henrique Amorim.


(Quem não precisa ver mais nada é o Gilmar Dantas, porque já conhece a matéria  em profundidade, em português e em alemão).


A advogada de Demarco quer ver o que o Raimundo Pereira não quer.


(Clique aqui para ler o que Mino Carta escreveu sobre um livro que trata o Daniel Dantas como uma cruza de Papai Noel com Madre Maria Tereza de Calcutá e o “Gomes” como um moderno Ruy Barbosa).


A advogada de Demarco quer ver se, nos documentos chamados de “confidenciais” pelo Opportunity e pelo Citibank, não há indícios que justifiquem um processo criminal nos Estados Unidos contra a cúpula do Citibank, pela cumplicidade com Daniel Dantas no Brasil.


Não é interessante, amigo navegante do ansioso blogueiro ?


Qualquer um pode entrar na sala Daniel Patrick Moynihan U.S. Courthouse, 500 Pearl Street, New York, NY, 9th Floor Ceremonial Courtroom, dia 03 de Março, 10 horas da manhã.


Daniel Dantas e o Citibank tem mais um encontro com a Justiça ... e lá não tem Gilmar Dantas!


Viva a Justiça Americana! E Viva o Brasil!


Assinado,


Stanley Burburinho III



(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.