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Petrobras faz o que a Chevron do Cerra não faz: uma revolução no fundo do mar

Em lugar das plataformas que exploram o petróleo lá embaixo, ela vai instalar cidades no fundo do mar, a mais de 2 mil metros da superfície
publicado 30/12/2010
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A Petrobras descobre que o campo de Tupi é espetacular.

E dá a ele o nome de um molusco, Lula ...

Não foi isso que impressionou este ordinário blogueiro.

Mas, notícia que saiu na capa do Valor de terça feira.

(O Valor que se notabiliza por dar más  noticias sobre a Petrobras ...)

A Petrobras realiza nesse momento pesquisas para realizar uma revolução tecnológica.

Em lugar das plataformas que exploram o petróleo lá embaixo, ela vai instalar cidades no fundo do mar, a mais de 2 mil metros da superfície.

Essas Atlântidas - observaram os repórteres Claudia Schuffner e Francisco Goes - farão lá no pré-sal o que as plataformas fazem, só que menores, mais leves e o que é mais importante, mais baratas.

As Atlântidas serão habitadas por máquinas e administradas à distancia por computadores.

O alvo é não precisar mais das plataformas daqui a dez anos, diz Carlos Fraga, gerente-executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras, o Cenpes.

Navalha

Imagine, caro amigo navegante, se o Padim Pade Cerra ganha a eleição.

Ele entregava tudo isso à Chevron.

À Chevron.

O pré-sal e o Cenpes, um dos mais sofisticados centros de pesquisas de petróleo do mundo.

Ia entregar como entregou (com o Farol de Alexandria) a Vale do Rio Doce: por 1/10 do verdadeiro valor.

Essa eleição foi sobre o pré-sal.

Essa e a próxima.

Paulo Henrique Amorim