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Pela Globo, Aécio inventa a Futebrás

Ele quer punir a Presidenta ! Como ? Na cadeira do dragão ?
publicado 12/07/2014
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“O país não precisa da criação de uma Futebrás,” disse Arrocho Neves, sem dar crédito a seu secreto guru, o Ataulfo Ver-Mal (*).

O que Aldo Rebelo e a Presidenta disseram não tem nada a ver com “Futebrás”.

Arrocho Neves faz, na verdade, e nada mais do que isso, a defesa prévia da Globo.

Presta serviço aos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – antes que peçam.

Assim como a Globo vende até hoje a ideia de que a Ley de Medios é uma forma de censura a conteúdo – e o Arrocho repete à exaustão -, inventar uma “Futebrás” significa deixar intocado o nocivo poder da Globo sobre o futebol brasileiro.

Como diz o Edil Vale Filho, melhor jornalista esportivo do Brasil, com a Globo e a Lei Pelé o Brasil não vai nem à Rússia.

Tem que fazer como o Prandelli e o presidente da Federaçao Italiana e mandar todo mundo embora !

Navalha

Sobre o Aécio, quem melhor falou foi o Professor, amigo navegante:

O discurso do Aécio, sempre que pode, é bastante agressivo pessoalmente.

Primeiro, disse que a Dilma colheu o que plantou, dando razão, portanto, de forma feroz, à pornofonia do Itaquerão.

Agora, diz que a Dilma pagará o preço pela derrota do Brasil.

Que história é essa de pagar o preço ?

Está sugerindo iniciativas punitivas contra a Presidenta?

Está estimulando o discurso do ódio?

PS: Por que foi e saiu escondido do Mineirão no dia do jogo Brasil e Alemanha?

Clique aqui para ler “O PSDB e o Aécio não sabem o que dizem sobre a Copa – por que o Aecio é tão errático ?”

 

(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".