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Não há hipótese de Lula divergir da Dilma

Saiu no Valor: "Lula: se Dilma divergir dele, a Dilma terá sempre razão".
publicado 29/03/2011
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Saiu no Valor, pág. A5:

Lula: se Dilma divergir dele, a Dilma terá sempre razão.

“ ... quando houver divergências, ela estará certa”.

“Não há hipótese de haver divergências entre eu e a Dilma”.

“Sou um homem realizado por ter contribuído para eleger Dilma presidente do país.”

(O Farol de Alexandria, lamentavelmente, ajudou a derrotar o Cerra e o Alckmin.)

“É preciso que o país tenha a cara dela. Meu tempo passou, agora é o tempo dela e quero contribuir para ela ter todo o sucesso do mundo.”

O Nunca Dantes volta a contar que o Obama e a União Européia concordaram previamente com os termos o acordo Brasil-Turquia-Irã  sobre o programa nuclear do Irã – como o grande chanceler Celso Amorim já tinha explicado.

E, depois, tiraram o tapete do Brasil e da Turquia.

E foi por isso que o Nunca Dantes não foi ao almoço com o Obama.

Navalha

O repórter do Valor, Assis Moreira, o entrevistou em Lisboa: o Nunca Dantes recebe amanhã em Coimbra o título de Doutor Honoris Causa.

Antes, de presidentes brasileiros, só o JK e o Farol de Alexandria o receberam.

E olha que o Farol fala francês e o Nunca Dantes não fala nem inglês.

O repórter observa que o Nunca Dantes se hospeda no hotel Ritz, muito “elegante”.

(Como se o Nunca Dantes devesse se hospedar em hotel “deselegante”.)

(O Farol de Alexandria, por exemplo, gosta muito dos Ritz: o de Lisboa e o de Paris, na Place Vendôme. Très chic !)

E que foi a D Marisa quem fez o Nunca Dantes dar a entrevista.

Muito bem, D Marisa.

O Nunca Dantes não vai boicotar a Presidenta, nem jogar no quanto pior melhor – que é o que faz o Farol de Alexandria, desde que percebeu que o Lula não ia ser derrubado no mensalão.

Mas, também não pode ficar quieto.

Já que ele não fez a Ley de Medios, ele não tem palanque para se defender do PiG (*).

Boa, D Marisa !

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.