Política

Você está aqui: Página Inicial / Política / 2011 / 02 / 17 / Dilma 361 x 120 Cerra. Mínimo será de R$ 545

Dilma 361 x 120 Cerra. Mínimo será de R$ 545

A presidenta aprovou o salário mínimo de R$ 545 por 361 votos a 120.
publicado 17/02/2011
Comments

 


A presidenta aprovou o salário mínimo de R$ 545 por 361 votos a 120.

O salário mínimo do Cerra, de R$ 6.000 – reles demagogia, segundo a urubóloga – sequer mereceu o apoio dos tucanos.

O Globo, numa manchete da edição online, dizia que essa seria a “votação-teste”.

A cobertura do PiG (*) à discussão sobre o mínimo procurava refletir uma emergência e uma crise iminente que, agora se vê, jamais existiram.

Mas, faz parte do Golpe: construir precipícios e, todo dia, empurrar o presidente ou a presidenta trabalhista para a beira.  

Não era “teste” coisa nenhuma.

A presidenta venceu por 3 a 1.

Mais fácil do que a comparação entre os PIBs: o do Nunca Dantes dá de 5 a 2 no PIB do Farol de Alexandria.

Notável foi a fidelidade do PMDB.

O partido votou nos R$ 545, sem dissidência.

Até o Henrique Alves votou a favor.

O Conversa Afiada considera que as lideranças sindicais contra os R$ 545  – o Paulinho da Força à frente – desempenharam papel que se deve enaltecer.

Pelo menos, mobilizaram organizações que representam uma parcela dos trabalhadores.

E foram lá lutar por salário – o que é sempre louvável.

Mas, descumprem um acordo assinado com o Nunca Dantes, que regulamentou o aumento do mínimo.

Isso não é louvável.

Mas, botar um pouco de povo na rua, isso é.

A capital em Brasília e o Governo do Nunca Dantes contribuem para deixar o povo em casa.

Este ansioso blogueiro preferia que o Palácio do Planalto ficasse na Casa Rosada, à vista do povo.

Das mães e avós da Plaza de Mayo.

Mas, como se sabe, Brasília é um dos graves erros estratégicos que o Brasil cometeu.

Outro, por exemplo, foi George Washington (Geisel) e Thomas Jefferson (Golbery) interromperem o Governo do grande presidente João Goulart, eleito segundo as regras da democracia de então.

O Conversa Afiada, nesta hora, considera importante relembrar a frase do deputado federal Romário do PSB do Rio, sobre o mínimo: nem sempre o mais é o melhor.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.