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Direção do PSDB tem que pedir para sair. Bye-bye Serra

A sugestão é de alguém respeitabilíssimo no universo conservador.
publicado 13/11/2010
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A sugestão é de alguém respeitabilíssimo no universo conservador.

Trata-se de artigo de Alberto Carlos de Almeida, na pág. 14 do Valor, no caderno “Eu & fim de semana”.

O autor escreveu “A cabeça do brasileiro”, onde provava, por “A” + “B” que a cabeça da elite era iluminada.

Depois, escreveu outro livro para provar que o brasileiro vota no Governo se a vida melhorou e vota na oposição se a vida piorou.

Impressionante !

Portanto, não lhe faltam credenciais nem autoridade para dizer o que a elite da elite, o PSDB de São Paulo, deve fazer.

A elite da elite, Fernando Henrique Cardoso e José Serra, segundo o autor, levam o PSDB inexoravelmente ao túmulo, a cada eleição.

O número de deputados caiu de 99 em 1998 para 53 na fulgurante vitória – “até breve !” – do Serra em 2010.

E o numero de senadores caiu de 16, em 1998, para 10, nesta fulgurante vitória do “até breve” de 2010.

Como dizia o Conversa Afiada: Serra é o Jim Jones do PSDB.

Mas, como se sabe, este ordinário blogueiro não tem credenciais para dizer o que o PSDB deve fazer.

Ao contrário.

Ele acaba de ser incluído numa lista de inimigos mortais do Serra, segundo o Mino Carta, que decifrou um enigma: “Serra fala pela boca do Itagiba”.

Mas, o Almeida, que entende da elite da elite, tem.

Diz ele: “A derrota precisa ter consequência”.

Por isso, exige: “PSDB precisa ser renovado – para ter sucesso em 2014, partido deveria eliminar os serristas e dar a direção a políticos jovens alinhados com Aécio Neves e Beto Richa”.

Este blogueiro lamentará muito se isso acontecer.

Porque, como se sabe, o Serra perde.

E o Vesgo do Pânico sempre terá mais chance de ser Presidente do que ele.

Mas, isso está fora de questão.

O Almeida não realizará o seu sonho.

O Serra não vai largar o osso.

Em tempo: o Almeida desmonta uma falácia tucana: o PSDB agora tem mais governadores. Diz o Almeida: no Paraná, o Serra queria o Álvaro Dias e, não, o Richa; Geraldo Alckmin está para Serra assim como a água para o azeite; e, em Minas, Anastásia ganhou APESAR do Serra e não por causa do Serra.

Interessante.

O Almeida precisa tomar cuidado.

Se continuar com essas idéias heterodoxas, o PiG (*) de São Paulo o fará congelar na Sibéria.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.