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Globo confirma Amaury: NauFraga naufragou no HSBC

Seria esse um dos dutos tucanos, Dr Moro ?
publicado 19/03/2015
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Saiu no Globo:

Doadores de campanha estão na lista do HSBC


Ao menos 16 pessoas que doaram mais de R$ 50 mil na campanha eleitoral de 2014 também aparecem na lista dos brasileiros que eram correntistas do HSBC na Suíça em 2006/2007. Juntas, elas deram R$ 5,824 milhões para políticos de 12 partidos. Esta é a conclusão do cruzamento entre as pessoas físicas que mais dinheiro doaram às campanhas com os registros do HSBC vazados por um ex-técnico de informática do banco. Consultados, os doadores negaram irregularidades. Dois deles apresentaram provas de que declararam suas contas às autoridades brasileiras.

(...)


CONEXÃO COM PARAÍSOS FISCAIS

Os 16 nomes encontrados foram os de Alceu Elias Feldmann (Grupo Fertipar); Arminio Fraga Neto (ex-Banco Central e atual Gávea Investimentos); Benjamin Steinbruch (CSN); Carlos Roberto Massa (o apresentador Ratinho, do SBT); Cesar Ades (Banco Rendimento); Cláudio Szajman (Grupo VR); Edmundo Rossi Cuppoloni (da incorporadora 5S); Fábio Roberto Chimenti Auriemo (empreiteira JHSF); Francisco Humberto Bezerra (ex-sócio do BicBanco); Gabriel Gananian (Steco Construtora); Hilda Diruhy Burmaian (Banco Sofisa); Jacks Rabinovich (CSN); José Antonio de Magalhães Lins (Axelpar); Miguel Ricardo Gatti Calmon Nogueira da Gama (advogado, OAB-SP); Paulo Roberto Cesso (Colégio Torricelli) e Roberto Balls Sallouti (BTG Pactual).

(...)

Receberam dinheiro desse grupo de 16 financiadores relacionados a contas na Suíça as campanhas presidenciais de Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos e Marina Silva (PSB). O comitê de Dilma Rousseff não ganhou recursos diretamente, mas o PT está na lista por meio de diretórios estaduais da legenda.

Ao todo, os tucanos foram os que mais receberam do grupo analisado. Aécio, outros candidatos do PSDB e diretórios do partido foram beneficiados como R$ 2,925 milhões. Já o PT e seus candidatos tiveram R$ 1,505 milhão de doações.

(...)

Navalha

O Conversa Afiada e o Viomundo divulgaram o importante furo do Amaury Ribeiro Jr, pioneiro também na revelação da Privataria Tucana.

Agora se vê que, aparentemente, os tucanos continuaram a operar, mesmo depois da Privataria, e da Operação Banqueiro.

Eles parecem incansáveis !!!

Observe, amigo navegante, que nessa mesma quinta-feira 19/03 o Naufraga deita ciência na primeira página do PiG cheiroso (ver no ABC do C Af): acha o superávit fiscal do Levy, 1,2%, uma merreca.

Ele quer mesmo é uma bomba atômica: 3%.

Desde que o Levy não queira apropriar-se de fortunas de brasileiros agasalhadas na Suíça.

 



Em tempo: o Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:


Dinheiro de conta na Suíça para o PSDB pode, Arnaldo? Se for “pra” tucano, pode, Galvão!



O novo capítulo da “novela” das contas do HSBC, agora mostrando que os titulares de contas numeradas daquele banco, na Suíça, irrigaram com  pelo menos R 5,8 bilhões as campanhas eleitorais do ano passado, com nítida preferência (R$ 2,9 bilhões, a metade do total) pelos candidatos tucanos, inclusive Aécio Neves, mostra o quanto de hipocrisia há no financiamento privado das campanhas.

O dinheiro doado veio de lá? Sim ou não, tanto faz, saiu do mesmo bolo e há uma completa impossibilidade de separar – senão por má-fé e exploração política – o que é dado a um partido ou político do que é dado a outro.

Porque não é preciso dizer que, não fossem Armínio Fraga e Aécio Neves alguns dos personagens deste imbroglio, mas Dilma e, por exemplo, Henrique Meirelles, já haveria algum tucano, histérico, empoleirado em microfones e câmeras de televisão, a gritar o curupaco de “corrupção, corrupção”.

Ter conta na Suíça, repetem e repetem as reportagens, não é, por si, ilegal, se estiverem informadas ao Fisco. Mas é, por si, imoral – a menos que o sujeito viva por lá, obvio – porque denota a fuga esperta aos deveres tributários aqui, por caminhos e descaminhos que não se oferecem aos democráticos mortais como nós.

Alguém pode argumentar que são empresários e o dinheiro é deles, não do povo. Além dos impostos burlados, que são do povo, mais dele provém também do povo, que paga pelos juros que auferem na especulação e nos produtos que consome. Um deles, até, é beneficiário de uma família que enriqueceu operando os modestos “vale-refeição” de trabalhadores, a VR.

E os candidatos com isso? Nada, porque esta é a regra perversa, que o ministro Gilmar Mendes vem perpetuando, que rege o financiamento de campanhas eleitorais.

Aí está, evidente, o caminho de uma forte moralização da política no Brasil.

O resto é hipocrisia. E, portanto, imoral.



Em tempo2:
quer dizer que o Fernando HSBC Oculto Rodrigues achou que ia ficar sentado em cima disso ? Que isso não tinha "interesse público" ? Como diz o Mino, no Brasil, os jornalistas são piores que os ... quem, amigo navegante ?


Em tempo3:
que recibão o Globo teve que passar ao Amaury, hein, amigo navegante ?


Paulo Henrique Amorim