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Auler e o saco de dinheiro do FHC e do Dornelles

Dornelles e Wellington são grandes amigos do Paulo Dote
publicado 21/12/2015
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post auler

O Conversa Afiada reproduz post do Tijolaço, de Fernando Brito, com informações de Marcelo Auler:


Auler e os sacos de dinheiro do INSS no Governo FHC

Se é para não ficar pedra sobre pedra, que a demolição seja democrática.

Marcelo Auler publica hoje, em seu blog, duas matérias interligadas sobre algo que a grande imprensa noticiou muito en passant, naquela linha do “não vem ao caso” que costuma marcar as denúncias, indícios e provas de corrupção – a de varejo, porque nada se fala mais na graúda, das privatizações.

A imprensa praticamente desprezou a informação, contida na representação em que Janot pede o afastamento de Eduardo Cunha,  de que o hoje (ainda) presidente da Câmara usou – desconhece-se se e com que paga – o ex-ministro de FHC Francisco Dornelles para adequar, com 15 emendas, uma medida provisória relativa às obras das Olimpíadas do Rio em troca de pagamentos a ele, Cunha.

Auler, ao contrário, não despreza fatos. E recupera, com documentos oficiais, a atuação do ex-ministro Dornelles, agindo exatamente como Delcídio Amaral, ao obstruir investigações sobre seu auxiliar João Carlos Boechat Capita, que operava um confessado esquema de recolhimento de dinheiro de corrupção em agências do INSS do Rio de Janeiro, para a liberação de benefícios indevidos.

Boechat Capita foi preso e condenado foi condenado pela juíza Valéria Caldi Magalhães a 20 anos, dois meses e 20 dias de reclusão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Morreu antes de começar a cumprir a pena.

Já a apuração sobre Dornelles foi devidamente engavetada  pelo procurador geral dos tempos de FHC, Geraldo Brindeiro.

Auler a desenterra em duas matérias de fazer corarem de vergonha os “jornalões” que, com todos os recursos que um repórter independente e free-lancer não dispõe,  deixam de recuperar a história dos sacos de dinheiro do governo onde a corrupção “não vinha ao caso”.

Se é para não ficar pedra sobre pedra, que a demolição seja democrática.

Marcelo Auler publica hoje, em seu blog, duas matérias interligadas sobre algo que a grande imprensa noticiou muito en passant, naquela linha do “não vem ao caso” que costuma marcar as denúncias, indícios e provas de corrupção – a de varejo, porque nada se fala mais na graúda, das privatizações.

A imprensa praticamente desprezou a informação, contida na representação em que Janot pede o afastamento de Eduardo Cunha,  de que o hoje (ainda) presidente da Câmara usou – desconhece-se se e com que paga – o ex-ministro de FHC Francisco Dornelles para adequar, com 15 emendas, uma medida provisória relativa às obras das Olimpíadas do Rio em troca de pagamentos a ele, Cunha.

Auler, ao contrário, não despreza fatos. E recupera, com documentos oficiais, a atuação do ex-ministro Dornelles, agindo exatamente como Delcídio Amaral, ao obstruir investigações sobre seu auxiliar João Carlos Boechat Capita, que operava um confessado esquema de recolhimento de dinheiro de corrupção em agências do INSS do Rio de Janeiro, para a liberação de benefícios indevidos.

Boechat Capita foi preso e condenado foi condenado pela juíza Valéria Caldi Magalhães a 20 anos, dois meses e 20 dias de reclusão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Morreu antes de começar a cumprir a pena.

Já a apuração sobre Dornelles foi devidamente engavetada  pelo procurador geral dos tempos de FHC, Geraldo Brindeiro.

Auler a desenterra em duas matérias de fazer corarem de vergonha os “jornalões” que, com todos os recursos que um repórter independente e free-lancer não dispõe,  deixam de recuperar a história dos sacos de dinheiro do governo onde a corrupção “não vinha ao caso”.

Leia aqui e aqui as duas reportagens de Marcelo Auler.

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