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Nahas volta ao noticiário policial

Baixas, contabilidade, empréstimo ... tudo "indevido", "irregular". Menos Pinheirinho !
publicado 10/05/2013
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Saiu no Valor, o PiG cheiroso (*):

MP culpa Nahas por perdas de R$ 125 mi


Por Karin Sato | De São Paulo

O nome do investidor libanês Naji Nahas, que ficou conhecido pela realização de operações especulativas com consequências desastrosas para a bolsa do Rio de Janeiro, voltou à cena. O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs nesta semana uma ação de responsabilidade civil contra Nahas e outros executivos cuja gestão teria levado à liquidação extrajudicial da Companhia Internacional de Seguros (CIS), decretada em 2010, deixando um prejuízo de R$ 125 milhões.

A ação diz que uma comissão de inquérito da Superintendência de Seguros Privados (Susep) descobriu "diversas" decisões e irregularidades que resultaram na derrocada da seguradora. Os responsáveis seriam Naji Nahas, acionista da CIS, os ex-liquidantes Oswaldo Meyer Fleury, Moacyr Menha Junior, Luiz Antônio Alves Corrêa, José Tupy Caldas de Moura e companhias do mesmo conglomerado (Royal Empreendimentos, Taha Administração e Selecta).

O documento do MP cita empréstimos que foram feitos da CSI para empresas do grupo de Nahas que totalizaram mais de R$ 80 milhões, aponta que outros R$ 20 milhões referem-se a baixas indevidas de passivos e que quase R$ 24,7 milhões estariam atrelados à contabilização indevida de ativos.

A Companhia Internacional de Seguros teve a primeira liquidação extrajudicial determinada cerca de dois anos depois da quebra da bolsa de valores do Rio de Janeiro, em 1991, por meio de uma portaria publicada na época pelo Ministério do Estado da Economia, Fazenda e Planejamento.

Navalha

Como se sabe, Naji Nahas é o grande herói da batalha de Pinheirinho, a que dignificou a Justiça de São Paulo.

Naji Nahas esteve no PF Hilton, na enobrecedora companhia de um imaculado banqueiro.

E honra este ansioso blogueiro como ilustre membro da “Galeria de Honra Daniel Dantas”.

Diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és.

Na aba “Não me calarão” será possível acompanhar as consecutivas vitórias do ansioso blogueiro na Justiça, especialmente a que obteve contra o imaculado banqueiro, num voto que fará parte da História da luta pela liberdade de expressão: o do Ministro Celso de Mello.

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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