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Crack: Maria do Rosário quer ser parceira de São Paulo

O Entrevista Record Atualidade, que passa a ir ao ar às segundas, na Record News, às 22h15, mostrará nesta uma entrevista com a Ministra Maria do Rosário.
publicado 16/01/2012
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O programa Entrevista Record Atualidade, que passa a ir ao ar às segundas-feiras, na Record News, às 22h15, depois do programa do Heródoto Barbeiro, mostrará nesta segunda uma entrevista com a Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.

Ela descreveu o papel central que a Saúde e a proteção da família desempenham no programa de Enfrentamento ao Uso do Crack, que a Presidenta Dilma Rousseff lançou em dezembro passado.

É um programa de R$ 4 bilhões, articulado com estados e municípios, que vai construir Centros de Assistência Psico-Social (CAPs), abertos 24 horas; consultorias móveis; construção de 2.500 leitos hospitalares; e núcleos de apoio às familias.

O núcleo da política, segundo Maria do Rosário, é "viciado não é criminoso".

Ele precisa de políticas de saúde e assistência e, claro, de autoridade policial, para evitar que a droga chegue até ele.

A simples descrição da política do Governo Dilma mostra o fosso abismal que a separa da política de "dor e sofrimento", aplicada pelos governos tucanos (e, no caso, neo-nazistas - PHA) de São Paulo.

Supor que o ataque policial levará à abstinência e, portanto, ao tratamento voluntário é imaginar que Hitler pudesse invadir a Rússia no inverno.

Mas, Maria do Rosário evita confrontar a política do Governo Federal com a de São Paulo.

Ela fez questão de deixar claro que quer São Paulo como parceiro em políticas de combate ao crack.

Ela quer despolitizar a questão.

E deixou claro: a política do Governo Federal se verá, breve, melhor, na parceria com o Rio e Pernambuco.

Porque, como diz um ansioso blogueiro, São Paulo ganhou a Guerra da Secessão de 1932.

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: a delegada Valeria de Aragão Sádio, 35 anos, nova titular da Delegacia de Combate às Drogas do Rio, dirigiu até ano passado a Delegacia de Amparo à Criança e ao Adolescente. E quem entende de "dor e sofrimento" é o Alckmin.