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Copa: não vai faltar bola. Só vai faltar a seleção do Galvão

O PiG difunde a informação de que não haverá estádio, aeroporto, bola, bandeirinha – nem apito.
publicado 16/09/2011
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Entre as medidas de Saúde Pública que este ansioso blogueiro recomenda – além de fazer como o Robert(o) Civita e jogar a Veja no lixo – inclui-se não ler a Urubóloga, que defende o interesse nacional do outro, e não acreditar que vá faltar apito para a Copa.

O PiG (*), como se sabe, difunde a informação de que não vai haver estádio, aeroporto, bola de futebol, bandeirinha de corner – nem apito.

Em duvida, amigo navegante, vá ao site oficial da Copa, que acabou de entrar no ar, e acompanhe o andamento das obras.

Está tudo lá.

(Só não trata da seleção do Galvão, porque esse é um assunto privativo do Ricardo Teixeira e do Galvão.)

Veja que beleza (“O Brasil é lindo e competente”) :

- O Brasil começou a gastar (a Copa é em 2014 e, não, no Natal) R$ 5,7 bilhões em estádios;

- R$ 5,6 bilhões em aeroportos;

- R$ 11,6 bilhões em “mobilidade urbana” – trem, metrô etc;

- R$ 2 bilhões em hotéis;

- R$ 4 bilhões em Telecom;

- R$ 5 bilhões em segurança.

Serão quase R$ 35 bilhões.

Como nas Olimpíadas de Londres, a maior parte dos gastos vai para infra-estrutura urbana.

O Fielzão exigirá, por exemplo, R$ 6 bilhões em infra.

Uma linha 17 do metrô, um monotrilho de 17,6 km de extensão, com 18 estações que ligarão o aeroporto de Congonhas à malha de metrô e trens da cidade.

O Maracanã vai ficar pronto em dezembro de 2012.

E o encerramento da Copa, no Rio, levará R$ em investimentos em hotéis.

Que horror !

Só falta o Galvão dar um jeito nessa seleção.

Em tempo: saiu no Blog do Planalto:

Copa do Mundo 2014 é um momento de afirmação do Brasil


Ao anunciar R$ 3,16 bilhões do PAC Mobilidade Grandes Cidades para a região metropolitana de Belo Horizonte (MG) nesta sexta-feira (16/9), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que investir em infraestrutura é uma maneira de dizer ‘não’ à crise internacional e um ‘sonoro sim’ ao crescimento e à melhoria de vida da população. Os recursos do PAC 2 serão utilizados na revitalização do metrô da cidade, na implantação de terminais metropolitanos em sete municípios da região e na complementação do Complexo da Lagoinha, obras que, segundo a Presidenta, representarão um dos legados que a Copa do Mundo 2014 deixará à população de Minas Gerais e de todo o país.


“Quero concentrar essa cerimônia para que Belo Horizonte e Minas Gerais tenham de fato não só um legado da Copa, mas tenham de fato uma infraestrutura de transporte à altura da importância do estado de Minas Gerais.”


A Presidenta fez menção ao início da contagem regressiva para a Copa do Mundo 2014 – já que a partir desta sexta-feira faltam mil dias para o início do Mundial –, e disse que as obras na capital mineira nascem sob bons auspícios do rei Pelé, embaixador honorário da Copa, “um especialista em mil” – ao longo de sua carreira profissional, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, fez 1.283 gols.

(...)


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.